sexta-feira, 20 de agosto de 2010

FILHOTINHA BALERINA

O balé é um caso à parte. A correria é louca. Levanta cedo, faz almoço, leva ao balé, volta rapidinho para passar uma camisa, volta ao balé para pegar a danada (dura só 45 minutos), toma banho, almoça, escova os dentes (com pausa para comercial de pasta de dente) e...zum para a escola.

Mas, tem sempre um mas, antes do balé tem todo o ritual da bailarina. A meia-calça, que mamãe diz ser indispensável para aquecer os músculos (orientação de quem fez balé muitos, muitos anos), a roupicha e tcham, tcham, tcham, tcham...o coque! O coque é demais. Leva grampos (que eu achei que nunca iria nem passar perto dessa invenção), redinha, gel e muita paciência pra fazer. Tem ficar perfeito. Isso sem falar no cuidado que tem que ter depois para não desmanchar o penteado até o final da aula. Uma coisa, vou te dizer. Mas vamos levando...pai é isso aí, galera.


Confecção do coque, com maestria. Tão pensando oquê?

Andou conversando com algum marketeiro, essa menina

Dizem que 80% dos germes estão na língua. Então, bora limpar essa linguinha

VOA TEMPO, VOA

Nasci nesse prédio, em Coapacabana (Hilário de Gouveia). Minha vozinha ainda mora lá. O porteiro é o mesmo, o Severino, uma pessoa sensacional! Mas o melhor de tudo é colocar sua filhota de três anos pra escorregar na portaria que eu escorregava quando tinha a idade dela. Oh tempo maluco que passa tão rápido.

Esse corrimão, atrás de MP, era o meu escorregador. E agora é de filhota. Bom, né?

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

ALMOÇO

Morar com filhotinha não é mole. É...ela também precisa comer. Mas como passamos as manhãs de terça e quinta juntos, preciso fazer o almoço dela às 7h da matina. Sério. E não tem essa de só fazer besteira pronta. Nananinanão! Tem que ter verdura, sempre.

Cenourinha e abobrinha cozidas, que foram temperadas com shoyo depois

O frango temperado com cebola, alho e limão

E agora o bichinho pronto, passado no azeite extra virgem, claro, com um pouquinho de açúcar

terça-feira, 10 de agosto de 2010

DOMINGÃO DO PAPAIZÃO

Aí, claro, chegou o Domingo. Uma festa daquelas ali perto não me deixou dormir direito. Mas tudo bem. O dia era meu, quer dizer, nosso (meu e de filhota).
Acordamos, fomos tomar café no restaurante, fomos ao mercado abastecer a nova, porém combalida, geladeira (de tão vazia), almoçamos com o vovô Nelsinho e o meu sobrinho Luquito na Praça São Salvador. Vovô e Lucas foram embora e nós ficamos brincando na pracinha (ela não quis ir ao cinema ver Meu Malvado Favorito...que mané) até o cair da tarde. Encontramos amigos, conversamos...um dia sensacional! Que dá sentido à vida, de verdade. Cara, tô nas nuvens.

Primeira noite de filhotinha na casa dela e do papai


Vovô Nelsinho, Luquito, MP e PG (autor da foto, com o bração esticadão)


Com papai, em casa, ainda com aquele humor da manhã (que lhe é característico...oh genética!)




Início da série: Peripécias na pracinha




JÁ NÃO ERA SEM TEMPO

Caraca, demorou mas saiu. Tudo que poderia dar errado, deu! Mas águas passadas não movem moinhos, certo? Então, sem mais delongas, vamos ao que realmente interessa: o apto do papaizão aqui ficou pronto. Quer dizer, pronto, pronto mesmo ainda não está. Faltam - como sempre - algumas coisas. O marcineiro - maldito marcineiro - já recebeu, mas ainda não entregou bulhufas. Mas agora estou escolado, nada mais de pagar o que quer que seja, ou a quantia que for, sem antes receber algo. Mas vou contar - como já prometi zilhões de vezes - o case do apartamento em outra hora. Estou trabalhando três vezes mais para pagar as contas da obra...foda, viu?

Mas estou em festa. Finalmente a primeira noite de um homem...com sua filhota. Aí, foi demais!!! Eu ficava especulando aqui dentro da caxola, terra que ninguém pisa, se quando chegasse a hora ela iria querer mesmo dormir lá em casa. Preocupação normal de pai separado. Mas a danada foi, toda pimpona. Passou o Domingo com o paizão.

Ih...na verdade ela foi no sábado rapaziada. Fizemos uma coisa que é muito legal de se fazer com os filhos: a famosa mistura melequenta. Que nada mais é do que misturar tudo que estiver ao alcance da criança, que não a prejudique - claro. Vale macarrão, milho em lata, farinha, muita água, todinho, detergente de lavar louça, batata frita de saquinho...tudo enfim. As fotos falam mais do que as palavras (coisa horrível de um redator dizer...putz).



Iniciando a transformação da meleca, com todinho (que desperdício)


Adicionando elemento-chave



Mistura melequenta concluída, com êxito

terça-feira, 3 de agosto de 2010

De uma amiga psicopedagoga de primeira

(...) "gostei da observação que vc fez quanto ao que os livros falam... Acredito também que a intuição materna e paterna, valem muito mais do que qualquer manual que padroniza comportamentos e coloca a criança dentro de um modelo perigoso de normalidade...no seu blog" (...).

Sei que tenho andado muito sumido (andado sumido...que expressão esdrúxula), mas já explico o motivo (dah...trabalho né?)...